Médico acusado de assediar alunas em Anápolis diz que houve ‘mal-entendido’
O advogado do médico João Paulo Ferreira de Castro, alvo de denúncia de quatro vítimas por assédio e importunação sexual, disse em nota à TV Anhanguera que provará a inocência do cliente e que o que houve foi um ‘mal-entendido’.
João Paulo foi preso pela Polícia Civil de Goiás nesta quinta-feira (20). Além da prisão, que aconteceu por volta das 8h da manhã na Santa Casa de Anápolis, também foi cumprido mandado de busca e apreensão em desfavor do investigado.
A delegada responsável pelo caso, Isabella Joy, disse haver informações de que outras 53 mulheres foram vítimas do médico, e pediu a elas que se apresentem para depor. “A gente pede para que toda venham à delegacia e denunciem para que esse autor possa pagar pelos crimes cometidos”, disse Joy.
A Polícia Civil afirma que todas as vítimas que já denunciaram João Paulo são alunas do suspeito em uma faculdade particular de medicina, a UniEvangélica. O espaço está aberto para manifestação da instituição de ensino.
O suspeito tem 26 anos e é residente em ginecologia. As vítimas têm entre 22 e 25. “Todas relataram condutas indecorosas, passando a mão, sempre com aquele tom que é de brincadeira, mas que acaba sendo um ato libidinoso”, disse a delegada à TV Anhanguera.
A Santa Casa de Anápolis disse em nota à emissora que João Paulo atua como médico residente e que não tem vínculo empregatício com o hospital. Afirmou também que não recebeu qualquer relato de denúncia contra o médico por parte de pacientes ou colaboradores.
Vítimas do médico podem denunciar pelo telefone (62) 985310086.
fonte mais goias