URGENTE!!! Ministério Público faz buscas na CLDF

Por Donny Silva
Nesta manhã desta quarta-feira (23/11), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) deflagrou a Operação Alta Conexão, para desarticular suposta organização criminosa suspeita de desviar dinheiro público a partir de emendas parlamentares na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Os investigados teriam efetuado desvios milionários de dinheiro público do DF, em fraudes cometidas por meio de emendas parlamentares. Os recursos eram direcionados para empresas específicas, contratadas pelo governo do PSB.
A Justiça expediu 20 mandados – 17 na capital federal, dois em Goiânia, e um em Sergipe. Os alvos são pessoas físicas e jurídicas, além de servidores públicos do DF.
Um dos acordos investigados teria ocorrido em 2016, durante o governo de Rodrigo Rollemberg (PSB) quando a Novacap contratou as empresas Construteq Construções, Terraplanagens e Comércio de Equipamentos Eireli, para plantio de grama em diversas regiões da capital federal, além da Meta Serviços e Projetos Ltda. para pavimentação asfáltica.
Os empreiteiros Clayton Gonçalves Sperandio e Lucio André de Novaes seriam responsáveis pelas duas empresas, e o representante da Meta Fernando Aparecido Campos Caldeira atuava em Goiânia.
E o esquema teria contado com a participação de servidores públicos que ocupavam cargos estratégicos na CLDF e na Novacap, servidores que ocupavam cargos estratégicos na CLDF e na Novacap, entre eles José Flávio de Oliveira — à época, secretário adjunto de Assuntos Legislativos da Casa Civil.
Os demais investigados são: Daclimar Azevedo de Castro, então diretor de Urbanização da Novacap; Francisco José da Costa, ex-chefe do Departamento Financeiro da estatal; Edson José da Conceição, também da Companhia Urbanizadora; Marcos Vinicius Gonçalves Ramos, que trabalhava como comissionado na CLDF, no gabinete de Wellington Luiz; Claudio Alex Domingues de Castro, à época, lotado no gabinete do ex-deputado; e Antônio Abrão Hizim, que tinha livre trânsito na CLDF.
O nome da operação, ao mesmo tempo em que faz alusão à conexão entre os investigados — alguns dos quais ocupantes, à época e atualmente, de altos cargos no Executivo local —, refere-se a uma das principais empresas de fachada usadas pelo grupo, cujo nome é Alta Conexão.
*Com informações do Metrópoles