‘Tremembé’: Sandrão vai à Justiça para tirar série do ar
Amazon ainda não apresentou defesa
Imagem: TV Record
Sandra Regina Ruiz Gomes, conhecida como Sandrão, pediu à Justiça de São Paulo uma liminar para obrigar a Amazon a retirar do ar, o quanto antes, a série “Tremembé”. O pedido foi anexado na última quarta-feira (19) ao processo movido por ela contra a plataforma. O caso está no Tribunal de Justiça de SP e será analisado pela 1ª Vara Cível de Mogi das Cruzes.
A Amazon ainda não apresentou defesa. Procurada por email, a empresa informou apenas que não comenta ações judiciais. A defesa de Sandrão também não se manifestou até a última atualização.
No processo, Sandrão afirma que a série tem causado prejuízos à sua vida pessoal e acusa a produção de exibir uma história ficcional usando sua imagem sem autorização, criando situações que, segundo ela, não aconteceram.
A ex-detenta diz que “Tremembé” espalha mentiras sobre sua participação no crime pelo qual foi condenada. Sandra foi presa pelo sequestro e assassinato de um adolescente de 14 anos, em 2005, em Mogi das Cruzes. A pena inicial de 27 anos foi reduzida para 24 anos após recurso. Ela sempre afirmou ter sido coagida e ameaçada de morte para fazer as ligações pedindo resgate, inicialmente de R$ 30 mil, valor que a família disse não ter.
Mesmo após o contato, o adolescente foi morto com um tiro na cabeça. Na série, Sandrão é retratada como a mentora intelectual do crime, versão que ela nega no processo.
Ela também contesta uma cena em que aparece entregando uma arma a um menor de idade para cometer o assassinato — episódio que, segundo sua defesa, não ocorreu.
Esse não seria o primeiro caso envolvendo remoção de conteúdo. Em 2020, a Justiça de Santa Catarina determinou que o Prime Video retirasse do ar cenas de sexo gravadas sem consentimento no reality Soltos em Floripa.
Como já informado pela coluna, Sandrão está processando a Amazon e pede R$ 3 milhões por danos morais, uso indevido de imagem e supostos excessos da plataforma na liberdade de expressão. Ainda não há data para que a Justiça decida sobre o pedido de liminar.
fonte mais goias













