Venda da Celg garante término do Hospital Regional de Águas Lindas e outros investimentos em saúde
Importantes obras na área da saúde que estavam paralisadas em função das dificuldades financeiras advindas com a crise serão retomadas graças à liberação de R$ 200 milhões pelo Governo de Goiás, provenientes da privatização da Celg Distribuição – Celg D. Além desse montante, serão aplicados R$ 39 milhões, recursos vinculados à Secretaria de Estado da Saúde (SES).
O decreto que dispõe sobre a aplicação dos recursos foi publicado no suplemento do Diário Oficial do Estado no último dia 22. Confira. A estimativa de prazo para conclusão de todas essas obras, que estão sob a responsabilidade da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) e da SES, é de 12 meses.
Com os investimentos, também será possível acelerar o ritmo de execução de obras que já estavam em andamento. O cronograma – que prevê no total 15 obras – foi analisado e discutido durante reunião do secretário estadual de saúde, Leonardo Vilela, o superintendente de Gestão, Planejamento e Finanças, Lucas Silva, e outros integrantes da Pasta, com o presidente da Agetop, Jayme Rincón, e o superintendente do Tesouro Estadual, Odair Marinho, na sede da agência.
De acordo com o superintendente de Gestão, Planejamento e Finanças, Lucas Silva, conforme a orientação do governador Marconi Perillo, foram selecionadas obras consideradas prioritárias. A injeção de recursos permitirá o término da construção de Ambulatórios Médicos de Especialidades (Ames) em seis municípios: Formosa, Posse, cidade de Goiás, São Luís de Montes Belos, Goianésia e Quirinópolis; além dos Centros de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeqs) de Goianésia e Quirinópolis; e os hospitais regionais de Águas Lindas e Santo Antônio do Descoberto, ambos localizados na Região do Entorno do Distrito Federal – esta, paralisada por questão judicial.
Neste caso, segundo Lucas, estão sendo realizados os procedimentos administrativos para o lançamento de uma nova licitação, pois foi rescindido unilateralmente pelo Estado de Goiás, em 2014, o contrato com a empresa responsável, Nova Construtora, que estava em situação fiscal irregular. No entanto, como a empreiteira se recusou a desocupar a unidade, foi preciso ajuizar uma ação de reintegração de posse, que resultou favorável ao Estado no final de 2016. Agora, o Governo de Goiás aguarda apenas parecer final do Ministério da Saúde sobre a proposta de orçamento para a execução dos serviços, de R$ 16,4 milhões. Saiba mais.
Outra obra prevista é a construção do Hospital de Valparaíso, mais uma de grande relevância que faz parte dos esforços do Governo de Goiás para ampliar a oferta de serviços de alta e média complexidade no Entorno de Brasília, uma das regiões mais populosas do Estado, com 450 mil habitantes.
Ampliação e reforma de hospitais
Está prevista, ainda, a ampliação do Hospital de Urgências Dr. Henrique Santillo, de Anápolis (Huana), expansão e reforma do Hospital Dr. Anuar Auad (HDT) e também do Hospital de Urgências Otávio Lages (Hugol). Confira abaixo o box com a relação das obras e orçamentos e a galeria de fotos de algumas delas.
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