Professora é presa em Águas Lindas por doutrinação em sala de aula?
O desencontro de informações e a intenção de politizar um fato corriqueiro de investigação policial, tem levado várias pessoas a interpretar de forma equivocada o que aconteceu no campus do IFG em Águas Lindas de Goiás, onde uma professora, militante de esquerda e comunista como ela mesmo se apresenta, foi detida nessa segunda dia 16, após tentar impedir uma investigação policial sobre uma grave denúncia feita pelo próprio diretor da unidade.
Na tentativa de politizar o caso, companheiros de militância da professora divulgam o fato como se ela tivesse sido presa acusada de doutrinação na escola, mas o que realmente aconteceu está relatado nos comentários dos próprios pais e alunos da insituição nas matérias publicadas por outros meios de comunicação e o que passamos a expor a seguir.
Segundo o relato dos fatos, de acordo com a Polícia Civil de Goiás, os agentes foram até a unidade para investigar uma denúncia feita pelo diretor da instituição onde o mesmo registrou um boletim de ocorrência (BO) no dia anterior por ameaça de atentado. Fato parecido com o que aconteceu na Escola Estadual Raul Brasil onde 2 ex alunos da escola invadiram, mataram 10 pessoas e feriram várias outras, na cidade de Suzano em São Paulo. O próprio diretor da instituição apontou a sala onde os supostos autores da ameaça estavam estudando. Os policiais então, no exercício de sua função que naquele momento era investigar se existiam alunos armados em sala de aula, pediram à professora que os acompanhassem nas buscas entre os pertences dos alunos. Ao invés de contribuir com o trabalho da polícia e com a segurança de todos os alunos e servidores da instituição mediante a suposta ameaça, a professora além de se recusar a acompanhar o trabalho da polícia, começou a registrar a ação policial de busca por armas entre os alunos da sala. Ao ser alertada de que não poderia filmar os alunos por serem menores de idade, e que os pais dos alunos acusados da ameaça já haviam sido informados da operação, a professora ignorou e segundo relatos de alunos que presenciaram a cena ela começou a insultar e ameaçar os policiais na tentativa de intimidá-los, o que acabou gerando a sua detenção e não prisão como está sendo anunciado pela militância a que ela pertence.
Em um dos comentários acerca da matéria divulgada maciçamente desde ontem, o pai de uma aluna conversou com a filha sobre o caso e sobre a professora, onde a aluna firmou que a professora era legal porque sempre colocava presença no diário para todos os alunos, mesmo aqueles que faltavam pra jogar bola ou pingue-pongue durante sua aula e que as notas de avaliação eram dadas pelos próprios alunos que se auto avaliavam. Segundo a adolescente, a professora, na hora da avaliação, sempre pregunta aos alunos com que nota se avaliaria e assim era. A adolescente disse ainda que a professora sempre acusa o presidente Bolsonaro disso e daquilo informando ainda que ele vai fechar todas as escolas e deixa-la desempregada junto com outras pessoas. O Instituto Federal de Goiás Campus Águas Lindas, soltou uma nota informando sobre o caso. A professora foi ouvida, assinou um termo circunstanciado e foi liberada em seguida.