Deputada do PT confronta Amauri e leva bandeira do Brasil a tribuna da Alego: “Lambe-botas”

Bia e deputado do chapéu já protagonizaram trocas de acusações que chegaram a ser analisadas pelo Conselho de Ética da Alego.
A deputada estadual do PT, Bia de Lima leva bandeira do Brasil à Assembleia Legislativa após bolsonarista levar dos EUA (Foto: Hellen Reis/Alego)
Momentos após o deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil) subir à tribuna com uma bandeira dos Estados Unidos e defender a prisão do ministro Alexandre de Moraes, nesta quarta-feira (6), a deputada Bia de Lima (PT) respondeu com veemência. Empunhando a bandeira do Brasil, a petista acusou o ‘deputado do chapéu’ de protagonizar um “vexame” e o chamou de “lambe-botas” dos Estados Unidos.
“Eu defendo o meu país de verdade. Não da boca para fora. Não defendo os Estados Unidos nem aqui, nem em lugar algum. Que vergonha trazer a bandeira de um país que está justamente prejudicando o nosso agronegócio. Que sentimento pequeno de vira-lata”, disparou chamando-o de “patriotário”.
Bia criticou o gesto de Amauri como incoerente e ofensivo diante da crise provocada pelo tarifaço do governo norte-americano sobre produtos brasileiros.
“É um vexame para a Assembleia Legislativa, é um vexame para Goiás, é um vexame para quem precisa da exportação da carne, do café. E ainda mais agora, que os Estados Unidos fazem isso porque querem nossas terras raras. Goiás tem terras raras, e o governador já captou isso”, declarou.
A deputada também reforçou seu histórico de fidelidade partidária e criticou adversários que, de acordo com ela, usam a polarização como palanque. “Nunca troquei de lado. Sou do Partido dos Trabalhadores com orgulho. O povo quer resultados, não gritaria, não feiura”, afirmou.
Em um determinado momento, ela dirigiu parte do seu discurso ao líder do governo Caiado na Alego, deputado Tales Barreto (UB), pedindo “ponderamento” e “sobriedade”. Vale lembrar que o embate entre Bia de Lima e Amauri Ribeiro não é novo. Os dois já protagonizaram trocas de acusações que chegaram a ser analisadas pelo Conselho de Ética da Alego.
fonte mais goias