Braga Netto, que escapou da inelegibilidade, diz que Bolsonaro sempre lutou pela liberdade

Candidato à vice de Bolsonaro (PL) no pleito de 2022, o general Braga Netto (PL) foi excluído da decisão que tornou o ex-presidente inelegível até 2030 e manteve os direitos políticos. No Instagram, ele afirmou que o ex-chefe do Executivo sempre lutou pela liberdade.
Segundo o militar, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “retirou os direitos de um homem que sempre lutou pela liberdade” e classificou a decisão como uma “injustiça”. Ainda de acordo com ele, a “prerrogativa de milhões de brasileiros de escolher democraticamente seu representante” foi invalidada.
“Presenciamos um julgamento que retirou os direitos de um homem que sempre lutou pela liberdade. Não apenas o direito de Jair Bolsonaro foi invalidado, mas também a prerrogativa de milhões de brasileiros de escolher democraticamente seu representante. Meu apoio e lealdade, assim como a de milhões de brasileiros, ao nosso eterno presidente, renovam-se e fortalecem-se diante dessa injustiça, enquanto sua força cresce ainda mais.”
Julgamento
Perto das 12h, a ministra Cármen Lúcia votou com o relator Benedito Gonçalves, formando maioria necessária para a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com a posição, houve uma maioria de 4 a 1 para deixar o antigo mandatário inelegível.
“Estou acompanhando o ministro relator pela parcial procedência, com a aplicação da sanção de inelegibilidade ao primeiro investigado, Jair Messias Bolsonaro, e declarando improcedente o pedido em relação ao segundo investigado, Walter Souza Braga Netto”, disse Cármen Lúcia.
Logo depois, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, votou pela inelegibilidade. O ministro Nunes Marques foi contra. O placar final foi 5 a 2.
A corte acatou ação do PDT de agosto de 2022. O partido denunciou reunião de Bolsonaro, então presidente, com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho passado, para criticar o sistema eleitoral brasileiro e atacar as urnas eletrônicas.
Placar final
O placar total foi: Benedito Gonçalves (relator), Floriano Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes votaram pela inelegibilidade. Foram contrários: Raul Araújo e Nunes Marques.
O resultado deixa Jair fora dos pleitos de 2024, 2026 e 2028. O vice, Braga Netto, ficou de fora da condenação. O advogado do ex-presidente, Tarcisio Vieira de Carvalho, vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) após recursos ao TSE.
fonte mais goias